quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Imagem da Catarata do Iguaçu



Antes



depois





As súplicas das tantas águas e terras do nosso Brasil ressoam por entre vales, entranham dentre as veredas, planícies, montanhas. Gritam por socorro, pedem vida ao mostrar sua morte. O calvário está no chuá- chuá que agora não é tão alto, nos leitos dos rios: repletos de lixo, na sequidão da terra, gerando fome e angústia no pequeno agricultor, fauna, flora, e em nós. Há um pedido de ajuda no ar. A terra e a água estão doentes. Também estou, afinal ‘...não posso respirar, não posso mais nadar, a terra está morrendo, não dá mais pra plantar: se plantar não nasce, se nascer não dá...’. O clamor percorre ouvidos e coração, só não chega á razão. Razão que permite a transposição do rio São Francisco, a monocultura, desmatamento, eucalipto, tudo em nome do ‘santo’ lucro.
água é fonte de vida! Não é mercadoria! Os capitalistas expandiram seus domínios sobre os bens da criação. Agora ameaçam de morte as águas, apropriam, vendem e a envenenam. Fazem isso através dos grandes projetos de irrigação, das hidrelétricas e das barragens, da cobrança de água, do uso industrial, da mineração e das parcerias público-privadas nos serviços de saneamento básico. O perímetro irrigado do Gurutuba, da Jaíba, do Jequitaí; as barragens de Berizal, Aimorés, Fumaça, Irapé; a poluição da Votorantin em Três Marias; e a transposição do Rio São Francisco são algumas das ameaças concretas da morte das nossas águas. Afirmamos que a água é direito humano e bem ambiental de uso comum do povo e da natureza!




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